15 março 2012

E nunca mais parar...


De pedaços de um coração,
De retalhos de uma vida cansada
Fez-se súplica na estrada

O solado desgastado
E uma alma desalmada
Reflete as dores do passado
E uma fé minada

E quando não há mais o que dizer
Rompe um soluço de um pranto

Vira trilha sonora...

Soa como um canto,
Que se cantou outrora

Então a dor pungente fere o ser
Fere os sonhos e o viver
Parece não haver mais nada
É chegado o fim da estrada

E com o resquício de força que lhe resta
Por um impulso é capaz levantar o olhar
E se avista uma fresta

Surge um raio de esperança
Que desperta o sonhar
Convidando a entrar na dança
E nunca mais parar.

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